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Perdas de Água: saiba o que é, e confira os dados atualizados do Brasil.

As perdas de água de sistemas de abastecimento referem-se à diferença entre o volume de água que entra no sistema e volume consumido pelos usuários. As perdas são classificadas em reais ou aparentes:


- Perda Real: É a perda física. A água não chega ao consumidor devido a vazamentos em adutoras, ramais e reservatórios e outras unidades operacionais causadas por excesso de pressão na rede e devido ao estado de conservação das tubulações.


- Perda Aparente: É a perda não física ou comercial. A água é consumida, mas não contabilizada (faturada) pelo prestador de serviços por falhas no cadastro e na medição (falta e/ou erros de leitura, fraudes, dentre outros), ligações clandestinas (gatos) e desvios irregulares.

As perdas de água são um problema comum em muitos sistemas de abastecimento, especialmente em países em desenvolvimento. Além de ser um desperdício de um recurso valioso, as perdas de água também podem levar a problemas de saúde pública, pois podem causar contaminação da água que é entregue aos consumidores finais.


Dados do SNIS 2022 (ano referência 2021) apontam índice de perdas na distribuição de água de 40,3% no Brasil. Em relação a 2020, há um pequeno aumento de 0,2 ponto percentual no índice de perdas. Em termos quantitativos, o índice significa que, de cada 100 litros disponibilizados pelos prestadores de serviços, apenas 59,7 são contabilizados como utilizados pelos consumidores.


Nas macrorregiões, os índices de perdas variam de 36,2% na Centro-Oeste a 51,2%, na Norte. Entre os estados, o Amapá aparece com maior índice de perdas, com 74,8%, e Goiás com o menor, 28,5%.


Não existe sistema de distribuição sem perdas de água. Por isso, o planejamento e a gestão da operação devem ser orientados pela busca de sua maior redução possível. Quanto mais eficiente o sistema, menores as perdas de água.


Existem várias estratégias que podem ser adotadas para reduzir as perdas de água, incluindo:

- Investir em infraestrutura para detecção e reparação de vazamentos;

- Melhorar a manutenção e o monitoramento dos sistemas de distribuição;

- Utilizar tecnologias mais avançadas de medição e monitoramento do uso de água;

- Educar os consumidores sobre a importância de economizar água e relatar vazamentos ou problemas de abastecimento.


Este post foi patrocinado pela SanecomFibra, empresa referência em equipamentos de medição de vazão e nível, e produtos em PRFV para estações de tratamento. Saiba mais em: sanecomfibra.com.br


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