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O lodo que sua empresa destina ainda pode conter 80% de água!

Os lodos gerados em estações de tratamento de água, esgoto e efluentes industriais, geralmente passam por alguns processos de tratamento antes de serem destinados. As etapas normalmente utilizadas possuem o objetivo de remover parte da água do lodo, e consequentemente diminuir o seu volume, reduzindo assim os custos de disposição final.


Outros processos podem ser necessários para alguns tipos de lodos, como é o caso da estabilização em lodos biológicos com alta fração de sólidos voláteis, mas isso vamos abordar em outro post.

Entre os processos mais utilizados para remoção de água está o adensamento seguido pelo desaguamento (ou desidratação) mecanizado, que são capazes de reduzir o teor de água do lodo até ele apresentar um aspecto pastoso ou sólido. Dessa forma, o volume de lodo é reduzido significativamente, além de facilitar o seu manuseio e transporte. Os sistemas mais utilizados para desaguamento mecanizado do lodo são o decanter centrífugo, o filtro prensa, a prensa parafuso e a prensa desaguadora.


No entanto, por mais que possam separar um volume importante de água do lodo, as etapas de adensamento e desaguamento têm capacidade de remover apenas a água livre e uma pequena parte da água intersticial do lodo, como visto na imagem. Assim, o lodo desaguado ainda apresenta cerca de 80% de água!


Ou seja, se a última etapa do processo de tratamento do lodo é o desaguamento mecanizado, a empresa está pagando para transportar e destinar praticamente água, pois apenas 20% desse lodo é constituído por sólidos.


E há como reduzir ainda mais o teor de água desse lodo? Claro que sim!


A maior parte da água presente no lodo após o processo de desaguamento é formada pela água intersticial, água adsorvida e água de hidratação (ver imagem). Para remover uma quantidade significativa dessa água é necessário uma etapa de secagem natural ou térmica.


Existem diversos processos de secagem, incluindo sistemas que utilizam a energia solar, ou seja, sem a necessidade de queima de combustíveis, os quais permitem atingir, em alguns casos, em torno de 10% de água e 90% de sólidos. Isso representa uma redução de cerca de 78% de volume em relação ao lodo apenas desaguado!


Este percentual é diretamente proporcional à economia com transporte e destinação. Além disso, no caso de lodo sanitário, este teor de água já o torna apto para reúso agrícola.


Quer saber mais sobre estas possibilidades e avaliar se a sua empresa pode reduzir custos com a gestão dos lodos? Então conheça o nosso serviço de consultoria especializada em redução de custos e reúso agrícola de lodos, clicando AQUI ou entre em contato conosco através do e-mail contato@aguaeefluentes.com.br

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