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Lodo de ETA: Alternativas para disposição final - Parte 2

Nesta série de 2 posts, vamos tratar sobre a disposição final atual dos lodos gerados nas estações de tratamento de água (ETA), e algumas alternativas para disposição final e ao tratamento convencional. Caso tenha perdido a parte 1, confira as publicações anteriores em nossa página.


Existem alternativas para a disposição do lodo, que podem ser avaliadas pelas companhias de saneamento, ou indústrias que possuem ETA. Além disso, também há alternativas ao tratamento de água convencional. Abaixo apresentamos algumas delas:


  • Uso no solo: atendendo alguns critérios, como a correção do pH do lodo e taxas máximas de aplicação, o lodo de ETA pode melhorar algumas características de determinados solos, como a retenção de umidade. O uso de lodo de ETA no solo é permitido no estado do RS, conforme a Resolução Consema nº 461/2022, fruto de uma pesquisa entre Corsan e Embrapa.


  • Recuperação de coagulantes: já existem trabalhos científicos demonstrando o potencial da recuperação dos coagulantes do lodo através de diferentes processos.


  • Uso na construção civil: existem diversos estudos sobre o uso do lodo como aditivo na fabricação de tijolos, concreto, cerâmica, entre outros materiais.


  • Descarte na rede coletora de esgotos: o lodo ainda líquido pode ser descartado na rede de esgotos para ser tratado na ETE. Primeiramente, o sistema de coleta e transporte de esgotos deve possuir capacidade para receber este material, pois o lodo possui uma quantidade maior de sólidos que o esgoto, podendo causar obstrução das tubulações e danificar equipamentos, como bombas. Além disso, o lodo pode afetar os processos de tratamento da ETE, principalmente os biológicos, além de alterar as características do lodo da ETE, adicionando mais substâncias inorgânicas, inclusive metais.


  • Ultrafiltração: o tratamento de água por ultrafiltração é uma das principais alternativas ao tratamento convencional. Além de ocupar menos área de instalação, o uso de membranas permite reduzir ou até mesmo eliminar, em alguns casos, o uso de coagulantes metálicos. Reduzindo, assim, a presença desses metais no lodo.


  • Coagulantes não metálicos: o uso de coagulantes orgânicos, sintéticos ou naturais, como a base de tanino, por exemplo, podem substituir os coagulantes metálicos à base de Al ou Fe. Isso reduz a presença desses metais no lodo, possibilitando uma possível reclassificação do mesmo.


As alternativas devem ser avaliadas para cada situação, em função da sua viabilidade técnica e econômica, e também em relação aos impactos no meio ambiente.


A B&F Dias oferece o secador solar de lodos e pode ajudar as companhias de saneamento a reduzir seus custos com a logística dos lodos. Oferece também equipamentos e sistemas para tratamento de água, como ultrafiltração, osmose reversa e filtros. Saiba mais em: bfdias.com.br


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