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Lodo de ETA: Alternativas para disposição final - Parte 1

Nesta série de 2 posts, vamos tratar sobre a disposição final atual dos lodos gerados nas estações de tratamento de água (ETA), e algumas alternativas para disposição final e ao tratamento convencional.


O que fazer com o lodo gerado nas ETAs de processo convencional é uma questão complexa, e sempre esteve na pauta dos debates no setor de saneamento, devido aos problemas ambientais relacionados ao seu descarte, e também aos custos envolvidos para tratamento e disposição final.


No Brasil, muitas ETAs ainda lançam o lodo líquido dos decantadores e as águas de lavagem de filtros nos corpos hídricos, sem qualquer tipo de tratamento. E as estações que possuem sistema de tratamento para desaguamento de lodo, acabam destinando este material sólido normalmente para aterros sanitários, diminuindo a sua vida útil.


O lodo é constituído em sua maior parte por sólidos oriundos dos mananciais onde a água bruta é captada, porém geralmente também possui concentração significativa de metais, principalmente alumínio (Al) e ferro (Fe), que foram adicionados à água durante o processo de tratamento, através dos coagulantes.


O lançamento do lodo líquido nos corpos hídricos pode aumentar a cor e a turbidez da água rapidamente, reduzindo a penetração da luz, que pode resultar numa diminuição da atividade fotossintética e da concentração de oxigênio dissolvido, além de assoreamentos e aumento das concentrações de Fe, Al e outros metais.


Já o lodo sólido, após passar pelo processo de desaguamento, normalmente é classificado como resíduo sólido classe II-A, de acordo com a norma NBR 10.004 da ABNT, ou seja, não perigoso e não inerte, devido à concentração de Al ou Fe em geral. Assim, não pode simplesmente ser descartado em qualquer lugar. Seu destino acaba sendo, na maioria das vezes, os aterros sanitários ou usinas de compostagem que recebem este tipo de resíduo.


Existem alternativas para a disposição do lodo. Além disso, também há alternativas ao tratamento de água convencional. E essa parte vamos abordar na parte 2 da série. Continue acompanhando a nossa página!


Independentemente da alternativa adotada, os lodos gerados que passam apenas pelo processo de desaguamento mecanizado, como centrífugas, filtros prensas, prensas parafusos, entre outras, ainda possuem cerca de 80% de água. Com isso, a inclusão do processo de secagem solar pode reduzir em mais de 70% a quantidade de lodo que deve ser transportado e destinado. Refletindo, dessa forma, em uma economia significativa com os custos operacionais relacionados ao lodo.


A B&F Dias oferece o secador solar aqui no Brasil e pode ajudar as companhias de saneamento a reduzir seus custos com a logística dos lodos. Oferece também equipamentos e sistemas para tratamento de água, como ultrafiltração, osmose reversa e filtros. Saiba mais em: bfdias.com.br

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