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Eletrodeionização (EDI): Membranas, Resinas e Eletricidade trabalhando em conjunto


Quando se aplica uma diferença de potencial elétrico (tensão) em um recipiente contendo água com algum eletrólito, os íons dissolvidos são atraídos aos polos opostos: cálcio e sódio por exemplo são atraídos para o polo negativo e cloro e sulfato se dirigem ao polo positivo. Este processo é chamado de eletrólise, já conhecemos há mais de 200 anos e é muito utilizado tanto na obtenção do alumínio metálico quanto na obtenção de quase todos componentes clorados.


Conhecendo este efeito de migração de íons que um campo elétrico produz, se teve a ideia de utilizar membranas semi permeáveis carregadas com cargas positivas e negativas, distribuídas numa espécie de sanduíche de membranas de cargas opostas entre os eletrodos. Estas membranas conseguem atuar como uma espécie de “peneira iônica”: membranas positivas permitem a passagem de íons negativos e vice-versa. Isto vai criando sessões neste “sanduíche”, algumas concentrando os íons e outras com cada vez menos íons presentes. 


Jogue então como um recheio desse sanduíche, resinas de troca iônica mistas (aniônicas e catiônicas), que funcionam como uma estrada iônica, acelerando o transporte de íons do interior da sessão até as paredes das membranas, por onde vão passar ou serem barrados.


No final do processo, as sessões ricas em íons são unidas assim como as sessões quase isentas de carga iônica também. Alguns modelos de eletrodeionizadores também separam as correntes das sessões em contato com os eletrodos. 


A EDI pode ser usada para polir água desmineralizada, produzir água para a indústria eletrônica e desmineralizar água para caldeiras de alta pressão. A EDI também pode ser usada para produzir água ultrapura, onde é necessária uma condutividade muito baixa.


Em locais que requerem uma qualidade de água excelente, como para alimentar caldeiras, se utiliza a eletrodeionização contínua (CEDI), que é quando os polos são sempre os mesmos (positivo e negativo) e o processo opera sempre da mesma forma. Isto requer que a água que alimenta o CEDI seja já muito boa, geralmente tratada por osmose reversa, pois as condutividades típicas de alimentação do CEDI ficam entre 5 e 10 uS/cm. 


Já em processos com alta salinidade, onde há uma tolerância para presença de íons na corrente diluída, se utiliza a eletrodeionização reversa (EDR), que é quando os polos elétricos se alternam de tempos em tempos, fazendo com que a resina mista não se sobrecarregue. Possui uma ampla gama de aplicações, como dessalinização de água do mar ou salobra, reúso de efluentes, recuperação de lítio de baterias usadas, remoção de sais em vinhos, etc.


A BBI Filtração fornece resinas de troca iônica para desmineralização e abrandamento de água, membranas de osmose reversa, materiais filtrantes e cartuchos, além de diversos outros produtos para purificação de água. Confira em: bbifiltracao.com.br



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