Dureza da água

A dureza da água está relacionada com a concentração de minerais dissolvidos na água, principalmente cátions bivalentes de cálcio e magnésio. A água dura é conhecida por exigir quantidades maiores de sabão para produzir espuma.

A dureza pode ser classificada como carbonatada e não carbonatada. A dureza carbonatada refere-se aos carbonatos e bicarbonatos. Também é referida como dureza temporária, uma vez que pode ser removida ou reduzida por ebulição. A dureza não carbonatada é causada principalmente por nitratos, cloretos e sulfatos. A dureza não carbonatada também é conhecida como dureza permanente.

A dureza correspondente à alcalinidade é a dureza carbonatada, a qual é sensível ao calor, causando precipitação em elevadas temperaturas.

A origem da dureza geralmente é natural, pela dissolução de minerais contendo cálcio e magnésio em fontes de água (ex: rochas calcáreas). Mas também pode ter origem antropogênica, em virtude de despejos industriais.

Importância:

- Reduz a formação de espuma, implicando em um maior consumo de sabão;

- Causa incrustações nas tubulações de água quente, caldeiras e aquecedores (devido à maior precipitação nas temperaturas elevadas);

- Em determinadas concentrações, causa um sabor desagradável e pode ter efeitos laxativos.

Unidades utilizadas para medir a dureza: mg CaCO3/L, grau alemão (°dH), entre outros.

Interpretação dos resultados:

Dureza < 50 mgCaCO3/L: água mole

Dureza entre 50 e 150 mgCaCO3/L: água moderada

Dureza entre 150 e 300 mgCaCO3/L: água dura

Dureza > 300 mgCaCO3/L: água muito dura

O valor máximo permitido para a Dureza Total na água potável, de acordo os padrões organolépticos da Portaria GM/MS nº 888/2021, é de 300 mgCaCO3/L.

Um dos processos de tratamento mais utilizados para a redução da dureza da água é o abrandamento. Conheça o curso on-line TRATAMENTO DE ÁGUAS DE CALDEIRAS da Industrial Water Brasil, clicando AQUI.