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Dessalinização com energia solar beneficiará comunidade rural no RN

Atualizado: 27 de fev. de 2023


A energia gerada a partir de painéis solares fotovoltaicos vai alimentar um projeto de dessalinização que levará 80 mil litros/dia de água potável a moradores de comunidades rurais no município de João Câmara, no Rio Grande do Norte (RN).


Fruto da parceria entre a CPFL Renováveis, empresa da CPFL Energia, e a estatal chinesa State Grid, a planta dessalinizadora foi inaugurada no dia 16/02/2023.


O evento marcou a transferência da obra para o governo potiguar, que cuidará da operação e da manutenção do projeto, assim como a construção de um modelo de gestão.


As obras tiveram início em agosto de 2022 e foram finalizadas em dezembro do mesmo ano, com um investimento de R$ 8 milhões na instalação de redes de abastecimento de água e geração energética pelo sistema off-grid híbrido, com a utilização de painéis solares e baterias ligados à energia.


A água tratada abastecerá cerca de 800 residências, ou seja, 3 mil moradores de Serrote de São Bento, Amarelão e Santa Terezinha, povoados de João Câmara. A distribuição será feita através de chafarizes, um para cada região, por meio de uma adutora de 5 km de extensão.


O objetivo da iniciativa é resolver o problema de falta de água própria para o consumo no local. O estado é o maior produtor de sal marinho no Brasil, logo possui uma quantidade expressiva da substância na água.


O sistema de dessalinização conta com três fases: captação da água, tratamento do líquido e disposição dos rejeitos. O processo de remoção dos sais da água conta com tecnologia inédita no Brasil, porém não foram dados maiores detalhes.


O poço do complexo possui 146 metros de profundidade, de onde a água salobra é retirada dos lençóis freáticos e armazenada posteriormente em tanques para ser filtrada. Cerca de 85% da água se torna potável enquanto 15% contém resíduos.


A planta abriga um reservatório para acumular os rejeitos descartados do processo. Com o tempo, a água evapora, deixando apenas o sal concentrado no local.


“De forma geral, o projeto foi pensado numa ótica de sustentabilidade de longo prazo. A ideia é que eles fiquem depositados durante 20 anos e depois possam ser descartados de maneira correta”, explicou o CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrella.



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