Desarenador: remoção de areia na ETE
A remoção da areia contida nos esgotos é feita através de unidades especiais denominadas desarenadores. O mecanismo de remoção da areia é simplesmente o de sedimentação: os grãos de areia, devido às suas maiores dimensões e densidade, vão para o fundo do tanque, enquanto a matéria orgânica, sendo de sedimentação bem mais lenta, permanece em suspensão, seguindo para as unidades subsequentes. Geralmente, as partículas removidas possuem diâmetro entre 0,1 e 0,4mm.
É importante remover a areia do esgoto para evitar a abrasão dos equipamentos, tubulações e unidades subsequentes. Além disso, diminui-se o risco de obstrução em tubulações, calhas, poços de acumulação, tanques e orifícios.
Existem diferentes formatos de desarenadores, que podem ser retangulares (bastante comuns), quadrados (com fundo semicônico) e outros. Eles também podem ser sem aeração (mais comuns) ou aerados (menos comuns).
Existe uma diversidade de processos para a retirada e o transporte da areia sedimentada, desde os manuais até os completamente mecanizados.
Um desarenador muito utilizado é o retangular de fluxo horizontal, que é formado por dois canais, onde ocorre a sedimentação da areia. Enquanto um é utilizado, o outro fica isolado, possibilitando a manutenção do sistema. A limpeza dos canais normalmente é feita de forma manual, por caminhão de sucção a vácuo, ou por válvula de descarga de fundo.
Junto com o gradeamento e o sistema de medição de vazão, o desarenador compõe o tratamento preliminar do esgoto sanitário.
De acordo com a norma NBR 12209:2011 da ABNT, o desareandor deve ser projetado de modo a remover no mínimo 95% em massa das partículas com diâmetro equivalente ou superior a 0,2mm e densidade de 2,65.
A SanecomFibra fabrica desarenadores retangulares de fluxo horizontal em PRFV, além do sistema de tratamento preliminar completo.