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A Função dos Polímeros nas Etapas de Condicionamento Químico e Desaguamento de Lodos

O tratamento do lodo gerado nas estações de tratamento de água, esgoto sanitário ou efluentes industriais, é constituído por diferentes etapas, as quais possuem objetivos específicos. Geralmente as etapas voltadas à remoção de água do lodo são: adensamento, desaguamento e, eventualmente, secagem. Quando o desaguamento ocorre através de equipamentos mecânicos, é necessária também a etapa de condicionamento químico antes do deságue.

O desaguamento (ou desidratação) do lodo de ETAs e ETEs possui o objetivo de separar as fases sólida e líquida, diminuindo assim a quantidade de água do lodo e, consequentemente, o seu volume. Com isso, os custos de transporte e destinação final deste subproduto acabam diminuindo significativamente. O desaguamento pode ocorrer por diferentes processos.


Já o condicionamento químico do lodo é uma etapa que antecede a etapa de desaguamento, quando o processo é realizado através de equipamentos mecânicos, como centrífugas e prensas parafuso, por exemplo.


O condicionamento ocorre através da adição de produtos químicos no lodo. Estes produtos geralmente são polieletrólitos orgânicos, também conhecidos como polímeros, que têm sido usados extensivamente no tratamento de água e efluentes.


A adição de polímeros permite que os flocos de lodo se agreguem formando flocos maiores. Com isso, a separação entre os sólidos e o líquido na etapa de desaguamento ocorre mais facilmente.


A formação dos flocos, quando utilizado o tipo de polímero adequado, ocorre quase que instantaneamente. No entanto, para isso, é importante que haja uma mistura eficiente entre o lodo e o produto antes do lodo ser inserido no equipamento de desaguamento.


O lodo descartado no processo de tratamento possui uma quantidade de água bastante elevada, normalmente maior que 95%, mesmo após o adensamento. Após passar pelo desaguamento, o lodo passa a ter entre 70 e 80% de água, o que já é suficiente para conferir ao lodo um aspecto pastoso ou de material sólido, facilitando o seu manuseio. Esta remoção parece pequena, mas uma diminuição de 95% para 80% de água no lodo, por exemplo, representa uma redução de 75% no seu volume.


É importante mencionar que a performance do polímero depende diretamente da condição e das características do lodo, além da forma de aplicação. Para definir qual polímero utilizar em um lodo específico, é importante a realização do teste de inversão ou pequenos testes pilotos no cliente, pois cada polímero apresenta diferentes cargas (catiônicos, aniônicos e não-iônicos), e pesos moleculares.


A GR Water Solutions fabrica e fornece polímeros catiônicos, aniônicos e não iônicos, em emulsão e pó, para as mais diversas aplicações no tratamento de água, efluentes e lodo. Saiba mais em: grwatersolutions.com.br



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